quinta-feira, 25 de maio de 2006

# 16. desencanto

neste post:
Mombojó >> festa Africana >> Primal Scream >> The Vines >> Cansei de Ser Sexy >> Mutantes >> Forgotten Boys >> e mais



Show do Mombojó
Próximo sábado, dia 27, a banda recifense Mombojó se apresenta em Belo Horizonte no teatro da biblioteca estadual, na Praça da Liberdade. Os ingressos serão vendidos a partir das 14:00 hrs do sábado por R$ 10 (mas obviamente já estou com o meu, free). O show acontece às 21:00.
A banda acaba de lançar seu segundo álbum, O Homem-Espuma. É o primeiro lançamento da banda após assinar contrato com a gravadora Trama. O primeiro álbum do Mombojó, intitulado Nadadenovo, foi um lançamento independente e que também foi vendido junto à revista Outracoisa. Um dos fatores que chamaram atenção da mídia na época do primeiro álbum foi o fato de todas as músicas estarem disponíveis para download gratuito no site da banda. Desta vez, em uma gravadora de nível médio, a banda liberou apenas a primeira música de trabalho para o download, chamada "O mais vendido", disponível no site da Trama.


mombojó, 05.08.04

para fazer o download do novo álbum na íntegra, eis o link:
http://rapidshare.de/files/19983411/Momboj__-_Homem-Espuma__2006_.rar.html



Festa Africana
Para quem não for ao Mombojó ou quiser emendar a noitada, sábado às 22:00 tem festa africana na Casa do Estudante, ambiente cultural do DCE PUC Minas, que fica na Av. Getúlio Vargas n80, próximo à Av. Contorno.
A festa é realizada pelos intercambistas africanos que estudam na PUC e custa R$ 15, com bebida e comida liberados.

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Download!

Show de retorno dos Mutantes
Quer saber como foi a volta d'Os Mutantes dia 22 de maio em Londres? Já que não deu para estar em Londres para ver e ouvir de perto, ao menos dá para baixar e ouvir em casa. O show está dividio em duas partes.
parte 1: http://rapidshare.de/files/21218235/Os_Mutantes__London_22_May_2006a.rar.html
parte 2: http://rapidshare.de/files/21222357/Os_Mutantes__London_22_May_2006b.rar.html

Novo do Primal Scream
Pessoalmente, achei fraco o novo (e rock) álbum do Primal Scream, Riot City Blues. Ouça e tire suas próprias conclusões.
http://rapidshare.de/files/20228319/Primal_Scream_-_Riot_City_Blues__2006_.zip.htm

Vision Valley, novo álbum do The Vines
O The Vines continua vivo! E sem grandes novidades, seja isto bom ou ruim.
http://rapidshare.de/files/16281495/The_Vines_-_Vision_Valley.rar.html

Yeah Yeah Yeahs, Show Your Bones [2006]
Ainda não tive tempo para ouvir o novo do Yeah Yeah Yeahs. Considero a banda superestimada e dificilmente este álbum, que vem sendo considerado "menos rock" que o primeiro, irá mudar minha opinião.
http://rapidshare.de/files/16314695/Yeah_Yeah_Yeahs_-_Show_Your_Bones__2006_.rar.html

e tem mais coisa nacional também...

Cansei de Ser Sexy
Ouça antes de falar mal. Talvez você mude de idéia.
http://rapidshare.de/files/14962074/Cansei_de_Ser_Sexy_-_CSS.rar.html

Forgotten Boys
Gimme More
http://rapidshare.de/files/18216187/_Forgotten.Boys_._Gimme.More_._MP3.192kbs.lame_M0share.Pootz_luisaum_gma_.rar.html


para matar a saudade...

Atari Teenage Riot, "revolution action".




e...

* não perca tempo fazendo download do Wolfmother
* Nação Zumbi tocou no famoso programa de tv do Jools Holland (que pena não passar mais no Eurochannel...)

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ouvindo:
We Are Scientists
Editors
Le Tigre
Alec Empire
Primal Scream

quinta-feira, 11 de maio de 2006

# 15. this scene is dead

neste post nº15:

Montage >> Cansei de Ser Sexy >> Nação Zumbi >> Trama Universitário >> Los Hermanos


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Montage.

O imprescindível. O básico. O excesso.

Desta forma dividi-se o trio cearense de electro punk Montage, que se apresentou em Belo Horizonte na sexta-feira dia 05 de maio como uma das atrações do festival Showcase, na recém-aberta boate Mary In Hell. Dissecando a formação da banda, o papel de cada integrante da Montage poderia ser descrito da seguinte forma:
* o imprescindível: Leco Jucá, com seu laptop Macintosh e demais apetrechos eletrônicos, proporcionando bases certeiras, variáveis de synth pop ao industrial.
* o básico: Patrick Bachi, sua Fender Squire e uma pedaleira estrategicamente localizada em cima da mesa, resultando em distorção, muita distorção e acordes bem tocados.
* o excesso: no dicionário electro tupiniquim a palavra excesso vem ao lado do nome Daniel Peixoto. Este nome aliás, é acompanhado também das palavras poser, glam, andrógino e wannabe. Ou seja, ele é uma pessoa que significa muito. Mais do que vocalista da Montage, Daniel é seu frontman, um performer que entretém mesmo quando é substituído por frios vocais computadorizados. Sem contar que ele empina o bumbum para ser apalpado pela platéia...

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Em cima do palquinho da Mary In Hell a Montage provou o porque do destaque recebido pela banda ultimamente. Muito melhor do que em estúdio, o som da banda ao vivo é encorpado, com um incrível punch, em grande parte devido à ótima guitarra de Patrick. Músicas como "i trust my dealer" (que abriu o show) e "raio de fogo", que já são ótimas em estúdio, ficam ainda melhores ao vivo. "Ginastas cariocas", que em estúdio praticamente não tem guitarras, ganha um peso incrível e com certeza foi uma das melhores da apresentação.
A dinâmica de palco da banda parece detalhadamente programada e ensaiada, mas funciona muito bem. De um lado o blasé Patrick cuspindo riffs barulhentos, quase imóvel durante todo o tempo, dando o ar rock n roll à banda. Do outro lado, Daniel, o Brian Molko brasileiro, fazendo caras e bocas, se jogando no chão e cumprindo com louvor seu papel de vocalista-entertainer. E lá no fundo, atrás da mesa, o que parece ser o cabeça da banda, Leco, suando horrores para manter as bases que mantém a Montage (se Leco é a cabeça da banda, encare Patrick como a alma e Daniel como, bem, o corpinho sarado).

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Para ter uma idéia de como foi o show da Montage em BH, imagine uma mistura de Ladytron, Placebo e Miss Kittin, tocado pelos personagens do filme Party Monster em um verdadeiro inferninho electro. Aliás, a cover tocada no show foi justamente da trilha sonora do filme, a música "money, success, fame, glamour". Ao menos uma destas quatro coisas a banda já tem de sobra.

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De certa forma a sonoridade chega a ser repetitiva e um pouco básica demais em alguns momentos (leia-se pouco original), mas a sonoridade não é o único fator importante na Montage. Trata-se de uma banda na qual a imagem é quase (ou igualmente) tão importante quanto a música. Um show não apenas para dançar ou bater cabeça, mas para extravasar, estimular a libido e pensar, ao menos por um momento, que o real não importa.

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Arquivos e o novo mazzacane
Recentemente apaguei um grande número de fotos do arquivo da mazzacane, pois já ultrapassei em muito o meu limite de armazenamento no blogger. Alguns arquivos de texto também tiveram de ser deletados. Então, caso você navegue pelos arquivos e repare na falta de algumas fotos citadas no texto, está explicada a razão.
Estes e outros problemas acabarão assim que o mazzacane completar 10.000 acessos, quando entrará no ar sua nova versão, em outro endereço. Espere por um novo formato, totalmente renovado e melhor.
De acordo com minhas contas e análises de acessos, a mudança deve ocorrer no fim de junho ou, no máximo, até o meio de julho. Até lá, este endereço continua e vou dando os toques finais no novo layout. E permanece uma dúvida: devo inserir colaboradores no mazzacane?



Festa do Trama Univesitário em BH

Belo Horizonte. Quarta-feira, 10 de maio. Onze horas da noite. Mais de 1.000 pessoas lotando o Lapa Multshow como há muito tempo não se via. O que seria capaz de tirar todas estas pessoas de casa no meio da semana em uma noite fria e chuvosa? Resposta: a primeira festa do Trama Universitário na capital mineira, com shows dos pernambucanos da Nação Zumbi e da turma hypada da Cansei de Ser Sexy.

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O evento foi parte da programação de festas realizadas pelo Trama Universitário durante o mês de maio para divulgar o projeto por diversas capitais do país, contando com shows da Nação Zumbi e Cansei de Ser Sexy em Belo Horizonte e Brasília e Mombojó e Cordel do Fogo Encantado em Porto Alegre no dia 17 e Curitiba dia 19 de maio.

Na festa de Belo Horizonte os fãs da Nação Zumbi predominavam, mas os aficionados pela Cansei de Ser Sexy, mesmo em menor número, fizeram barulho na frente do palco e acompanharam a performática vocalista Luísa Lovefoxxx durante todo o show, inclusive carregando-a durante seus vários stage dives e recebendo, sorridentes, diversos jatos d'água direto da sua boca (sim, uma variação das famosas cusparadas!).

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A partir do momento em que o multi-instrumentista Adriano (ex- Thee Butchers' Orquestra) abandonou os instrumentos e assumiu os vocais ao lado de Lovefoxxx, tudo se transformou literalmente em uma grande festa e foi impossível saber quem se divertia mais, o público ou a própria banda.
Os momentos mais empolgantes se deram durante a pesada versão de "art bitch" e o hit alternativo "meeting paris hilton".

Em evolução constante, prestes a ter seu álbum de estréia lançado pela legendária gravadora norte americana Sub Pop e a iniciar sua turnê internacional, a Cansei de Ser Sexy agradou os belo-horizontinos e os preparou para o show da aclamada Nação Zumbi.

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Entre um show e outro, hora de descansar e aproveitar um pouco da estrutura montada para a festa. Misturar as balas recebidas na entrada com um pouco de cachaça, jogar videogame na enorme tv, passar um creme no rosto ou até mesmo criar uma conta no banco (o que não é muito aconselhável caso você tenha bebido um pouco demais).

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Por volta da meia-noite começou a apresentação daquela que é sem dúvida alguma, umas das mais importantes bandas brasileiras da década de 90 (senão a mais importante), a Nação Zumbi.
Em cima do palco a Nação é inigualável. Não apenas pela incrível guitarra de Lúcio Maia ou pela presença dos tambores, mas pela junção de tudo que a Nação tem a oferecer. E o que ela oferece é uma singular mistura de rock e cultura tradicional nordestina, a batida do mangue, distorção e experimentalismo.

Misturando clássicos como "da lama ao caos" e "manguetown" às músicas de seu álbum mais recente, Futura, a banda fez uma ótima apresentação, como de costume.

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Mesmo sabendo que dali a poucas horas a maioria dos presentes estaria indo ao trabalho ou à faculdade, a sensação de satisfação era coletiva. Que venham mais festas como essa.



Los Hermanos na Calourada da PUC, no Mineirinho, dia 07 de maio

Foi assim:
Ônibus com pessoas saindo pelas janelas. Mineirinho lotado. Filas gigantes para se comprar qualquer coisa. Cerveja acabando. Ficha acabando. Comida acabando. 30 minutos até se conseguir chegar a um banheiro. Banda de axé tocando. Acústica horrível. Cachorro quente fajuto. Mais ônibus lotado. Táxi caro.
Mas, e o show em si?
Bem, praticamente o mesmo do mês passado, que aconteceu no Chevrolet Hall, com uma única vantagem: pela primeira vez, em seis shows que já vi da banda, tocaram "azedume", porrada do primeiro álbum. Foi estranho perceber que grande parte das pessoas ao meu redor sequer conheciam a música.
Já "todo carnaval tem seu fim" e "cara estranho" a maioria cantou junto. Senti falta de "fingi na hora rir" e "um par", duas das minhas favoritas. Mas a verdade é que já não gosto tanto assim do show dos Hermanos.


7 músicas para ouvir agora:
Mombojó . realismo convincente
We Are Scientists . nobody move, nobody get hurt (que acabei de ouvir tocando no início de CSI)
The Editors . munich
Hard Fi . cash machine
The Racounters . steady as she goes
Cansei de Ser Sexy . superafim
Forgotten Boys . napalm