terça-feira, 24 de janeiro de 2006

# 03. whatever people say I am, that's what i'm not

aos poucos...

>>



este ano já começa bacana e esquisito. só para se ter idéia, "O" lançamento musical deste mês, se tornou "O" lançamento muito antes de ser realmente lançado. confuso? bem, é que o álbum mais esperado, hypado e superestimado dos últimos tempos, também conhecido como o álbum de estréia do ARCTIC MONKEYS, (muito) antes de ir para as lojas já estava sendo ouvido por milhares ao redor do mundo. super fácil de achar na internet já há algum tempo, o álbum vem recebendo boas críticas, inclusive de sites nacionais [quer maior descaramento no download do que isso? da minha parte, acho do caralho]. uma delas pode ser lida no Scream and Yell e outra no PitchforkMedia.
e vocês sabem, o calor está de matar e eu já fiz coisa demais por hoje, então estou com uma puta preguiça de escrever sobre o álbum dos caras por aqui. apenas alguns poucos comentários:
1. é sem dúvida o melhor título de álbum dos últimos tempos: Whatever People Say I Am, That's What I'm Not
2. lembra THE LIBERTINES em vários momentos, mas com muito mais punch
3. inicialmente as melhores músicas são "view from the afternoon", "from the ritz to the rubble" e, é claro, "i bet you look good on the dancefloor"
4. a capa é ótima
5. esse é tudo que se precisa fazer para se tornar a banda nova mais falada no mundo?

detalhe: apenas na segunda feira, dia 23, foram vendidas 118,501 unidades do cd de estréia da banda apenas no Reino Unido.

>>


Gael no novo filme de Michel Gondry

SCIENCE OF SLEEP, novo filme do francês Michel Gondry [de ETERNAL SUNSHINE OF THE SPOTLESS MIND] estreou no último domingo no festival de Sundance. o filme tem como protagonista o mexicano Gael Garcia Bernal, um dos mais aclamados atores da nova geração. no filme Gael interpreta um homem que desenvolve uma técnica de se juntar à pessoa que ama através dos sonhos, mas fica preso em um deles [ou algo do tipo].
parece lembrar um pouco WAKING LIFE, do também ótimo diretor, Richard Linklater.

e por falar em Sundande, sabe quem abriu a edição do festival deste ano? Jennifer Anniston. é....

>>

qual a ligação entre WEEZER e VELVET UNDERGROUND?
antes que você pense em algo como influência e bla bla bla, eu respondo: Brian Bell, guitarrista do WEEZER interpretará ninguém menos que Lou Reed no filme Factory Girl, enquanto o baterista do Weezer, Patrick Wilson, será John Cale.
o filme conta a história de uma das mulheres da patota de Andy Warhol, alguma idiota da qual não me lembro o nome (brincadeira, é Edie Sedgwick). e, é claro, dá uma passada por todo aquele povinho hypado da Factory.
Além de interpretar, a dupla do WEEZER também gravou uma versão de "heroin" do VELVET UNDERGROUND, com a baterista Samantha Maloney {ex-HOLE / EAGLES OF DEATH METAL}, que interpreta o papel de Moe Tucker, baterista original do Velvet.
Warhol será vivido por Guy Pearce {AMNÉSIA e LOS ANGELES CIDADE PROIBIDA} e Gavin Rossdale também participa do longa.
Lou Reed leu o roteiro. o que ele disse: "It's one of the most disgusting, foul things I've seen - by any illiterate retard - in a long time. There's no limit to how low some people will go to write something to make money."
legal. se ele não gostou, deve ser bom.

>>



dia 30 de janeiro, próxima segunda-feira, estréia na rede Telecine o documentário No Direction Home, dirigido pelo cineasta Martin Scorsese, sobre o músico e lenda viva do folk-rock BOB DYLAN. Aproveitando que estou terminando de ler o primeiro volume de suas Crônicas, é claro que assistirei.

>>

pelo que ouvi, em fevereiro tem CANSEI DE SER SEXY em BH, no Matriz. uhm? tsc tsc.
mesmo assim, é provável que eu esteja lá.

>>


precisa escrever algo?

>>

sim, o SMASHING PUMPKINS está de volta. mas parece que o James Iha ainda não é certo. e a D'Arcy será substituída pela Melissa Auf Der Maur, que já tocou na derradeira formação da banda, em 2000. a banda deve se apresentar no festival Coachella, dia 30 de abril [no mesmo festival os PIXIES fizeram seu show de volta, em 2004].
levando-se em consideração as atrações anteriores do Curitiba Rock Festivl [ex-CPF, Curitiba Pop Festival], os Pumpkins seriam a banda perfeita para a edição deste ano, que voltou ao primeiro semestre [o segundo semestre, assim como em 2005, já está ocupado pelos graneds festivais como o Tim e o CQÉR].
é querer demais ver a volta do Smashing Pumpkins no CRF?

>>

o que tocava no meu Winamp enquanto postava [aos poucos] este terceiro post de 2006:
AIR . Talkie Walkie [2004] . ótimo. também conhecido como "música para se fazer outras coisas" ou "trilha sonora cool para sexo".
CLAP YOUR HANDS SAY YEAH [2005] . eu bem que tentei, mas não dá. este álbum de estréia do CYHSY é bem, bem fraco. não tenho paciência.
SMASHING PUMPKINS . Machina - the machines of God [2000] e The Aeroplane Flies High [1996] . por coincidência, fiquei sabendo da nóticia sobre a volta da banda justamente enquanto baixava a caixa de lados b The Aeroplane..., o que deu início a um revival pessoal da banda no meu playlist.
THE BRAVERY [2005] . bacaninha. = NEW ORDER com FRANZ FERDINAND.

agora acabou.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

# 02. something in the way

uhm.

>>



os veteranos de scary punk do MISFITS tocam no Brasil no início de fevereiro. As datas são:
03.02 em Curitiba / 04.02 em São Paulo / 05.02 em Florianópolis

>>

e mais uma vez segundo os boatos de vocêsabequem, o ECHO & THE BUNNYMEN estaria arrumando as malas para uma turnê brasileira em março, tocando em São Paulo, Rio de Janeiro e talvez [pasmem] Belo horizonte. Tudo bem que a banda não lança coisas muito empolgantes há um bom tempo, mas seria ótimo ver os caras tocando clássicos como "killing moon" ou "evergreen".

>>

dia 17 de fevereiro tem FATBOY SLIM em BH. Será no Mirante Olhos D´agua (onde quer que seja isto. parece que é em Alphaville, mas não a do Godard). Ingressos? Primeiro lote - R$60,00 meia entrada. segundo lote - R$75,00. terceiro lote - R$90,00. Eu vou? Não.

>>

saíram os indicados ao Brit Awards deste ano. O ótimo KAISER CHIEFS {que lançou um dos melhores álbuns de 2005, mas esqueci de colocar em minha lista de melhores do ano} e o baba JAMES BLUNT, lideram as indicações, com 5 cada. A lista completa (em negrito, a minha escolha para o prêmio):
* British Male Solo Artist
Antony and the Johnsons ¿ Ian Brown ¿ James Blunt ¿ Robbie Williams ¿ Will Young
* British Female Solo Artist
Charlotte Church ¿ Kate Bush ¿ Katie Melua ¿ KT Tunstall ¿ Natasha Bedingfield
* British Group
Coldplay ¿ Franz Ferdinand ¿ Gorillaz ¿ Hard-Fi ¿ Kaiser Chiefs



* MasterCard British Album
Coldplay X&Y ¿ Gorillaz Demon Days ¿ James Blunt Back To Bedlam ¿ Kaiser Chiefs Employment ¿ Kate Bush Aerial
* British Single
Coldplay Speed Of Sound ¿ James Blunt You¿re Beautiful ¿ Shayne Ward That¿s My Goal ¿ Sugababes Push The Button ¿ Tony Christie Ft. Peter Kay (Is This The Way To) Amarillo
* British Breakthrough Act
Arctic Monkeys ¿ James Blunt ¿ Kaiser Chiefs ¿ KT Tunstall ¿ The Magic Numbers
* British Urban Act
Craig David ¿ Dizzee Rascal ¿ Kano ¿ Lemar ¿ Ms Dynamite
* British Rock Act
Franz Ferdinand ¿ Hard-Fi ¿ Kaiser Chiefs ¿ Kasabian ¿ Oasis



* British Live Act
Coldplay ¿ Kaiser Chiefs ¿ Franz Ferdinand ¿ KT Tunstall ¿ Oasis
* Pop Act
James Blunt ¿ Katie Melua ¿ Kelly Clarkson ¿ Madonna ¿ Westlife
* International Male Solo Artist
Beck ¿ Bruce Springsteen ¿ Jack Johnson ¿ John Legend ¿ Kanye West
* International Female Solo Artist
Björk ¿ Kelly Clarkson ¿ Madonna ¿ Mariah Carey ¿ Missy Elliot
* International Group
Arcade Fire ¿ Black Eyed Peas ¿ Green Day ¿ U2 ¿ White Stripes
* International Album
Arcade Fire Funeral ¿ Green Day American Idiot ¿ Kanye West Late Registration ¿ Madonna Confessions On A Dancefloor ¿ U2 How To Dismantle An Atomic Bomb



* International Breakthrough Act
Arcade Fire ¿ Daniel Powter ¿ Jack Johnson ¿ John Legend ¿ Pussycat Dolls
* Outstanding Contribution to Music
Paul Weller

>>

e como prometido, um pouco sobre JARHEAD (ou, SOLDADO ANÔNIMO, como o filme saiu por aqui).



O novo filme do diretor Sam Mendes [BELEZA AMERICANA e ESTRADA PARA A PERDIÇÃO] é tão bom quanto seus trabalhos anteriores e sem dúvida, um dos melhores filmes de 2005 {apesar de só agora no início do ano ter sido lançado no Brasil}. Fica fácil descobrir o porquê do filme não ter ido muito bem nas bilheterias americanas: a estúpida audiência americana quer sangue, mortes e explosões em um filme de guerra. Mas ao contrário disto, o que vemos em JARHEAD é um bando de soldados entediados e frustrados por não matar ninguém durante a (primeira) Guerra do Golfo.
A fina ironia de Mendes revela a verdadeira lavagem cerebral ocorrida no exército americano, que transforma os jovens alistados (muitos em dúvida se realmente querem servir o exército) em matadores niilistas. Como bem explica o protagonista Swofford [interpretado pelo ótimo Jake Gyllenhaal], o nome ¿jarhead¿ (cabeça de jarro) não é apenas referente ao corte de cabelo dos fuzileiros, mas uma alusão a um jarro, que assim como a cabeça e mente dos novos recrutas, é um recipiente vazio e pronto para ser preenchido com o que seus superiores quiserem (seja ele o Exército, o Governo ou o sistema).



Não entendido por boa parte das pessoas que o assistem (incluindo-se aí, boa parte da crítica, que escreveu lamentáveis bobagens sobre o filme), este é um filme de guerra diferente de qualquer outra grande produção já feita sobre o assunto. Alguns podem sair do cinema dizendo que esta é um filme político, pró-Bush, mas é exatamente o contrário. O que parece uma exaltação à uma guerra sangrenta e suja e ao poder e ao relacionamento familiar dos fuzileiros, é na verdade uma amostra do controle exercido pela cultura da guerra sobre as pessoas, em especial sobre os americanos, obviamente.
A cena em que o personagem de Pete Sarsgaard implora ao seu superior para que o deixe matar ao menos uma pessoa, exemplifica perfeitamente a idéia presente no filme. Ou quando, em uma cena que poderia ter sido descrita por George Orwell em 1984, os soldados assistem APOCALYPSE NOW e, aos urros, pedem por sangue e mortes. É extremamente irônico vê-los agir desta forma ao assistir ao filme de Coppola, já que o mesmo é justamente um retrato da loucura da guerra.



Como se não bastasse todo o conteúdo político e psicológico de JARHEAD, esteticamente também é um ótimo filme, com belas imagens e uma boa trilha sonora, muito bem usada. Destaque para "something in the way", do NIRVANA, usada quase na íntegra em uma das partes em que retrata o afastamento dos soldados de suas famílias e seu posterior "apegamento" a Instituição da guerra.

ficha:
Soldado anônimo (título original: Jarhead)
EUA, 2005, 127 min
Direção: Sam Mendes
Roteiro: William Broyles, Jr.
Elenco: Jake Gyllenhaal, Jamie Foxx, Peter Sarsgaard, Lucas Black, Chris Cooper, Dennis Haysbert, Rini Bell

Um espaço especial para falar sobre Jake Gyllenhaal.
Mais promissor ator da nova geração, Gyllenhaal chamou atenção a partir do já clássico cult DONNIE DARKO [um de meus filmes favoritos], no qual interpretou o perturbado personagem título. Outro importante papel de Gyllenhaal foi em POR UM SENTIDO NA VIDA, no qual contracenou com JENNIFER ANNISTON e interpretava um jovem com problemas psicológicos (de novo) e que tinha uma obssessão com Holden Caulfield, personagem do livro O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO, de J.D. Salinger.
Em 2005, além de JARHEAD, JAKE GYLLENHAAL também atuou em um dos filmes mais falados do ano e favorito ao Oscar: BROKEBACK MONTAIN (que será lançado no Brasil com o título de O SEGREDO DE BROKEBACK MONTAIN), dirigido por Ang Lee, sobre o amor proibido entre dois cowboys (vividos por Gyllenhaal e Heath Ledger).
Em 2006 o ator será o protagonista do novo filme do aclamado diretor David Fincher [CLUBE DA LUTA, SE7EN, QUARTO DO PÂNICO], chamado ZODIAC. O filme, uma adaptação do livro de Robert Graysmith, é baseado em fatos reais e aborda a investigação feita por um jornalista em torno do serial killer conhecido como Assassino do Zodíaco, que assombrou São Francisco durante a década e 60.Oo detalhe é que até hoje não se sabe a real identidade do assassino. Também estão no filme Mark Ruffalo, Chloë Sevigny e Robert Downey Jr.


ZODIAC

>>

ao som de:
REFUSED * KAISER CHIEFS * DEATH FROM ABOVE 1979 * IDLEWILD

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

# 01. "às vezes você sabe que as coisas têm que mudar...

...que vão mudar, mas você só consegue sentir..."
(Bob Dylan, pág. 73 de seu livro "Crônicas - volume 1")

mais um ano, mais um (quase) fim de férias, mais um monte de dúvidas, mais...

>>>



e então, já baixou o novo do STROKES? esse First Impressions Of Earth é bem bacana. nenhuma mudança radical em relação aos dois álbuns anteriores, apenas algumas coisas diferentes aqui e ali, como o primeiro single, "juicebox", provavelmente o single mais porrada da banda.
as quatro faixas que abrem o álbum são ótimas ("you only live once", "juicebox", "heart in a cage", "razorblade"), com destaque para "razorblade", pop song perfeita bem ao estilo Strokes.
"vision of division" tem o refrão mais pesado e gritado do álbum e é seguida por uma das canções mais calmas já gravadas pela banda, "ask me anything". "electricity" é rápida e pop. "killing lies" é uma quse balada triste. "fear of sleep" é sem dúvida uma das mais bonitas do cd. "15 minutes" é uma balada ao estilo de "under control", do álbum anterior, Room On Fire, porém menos pop.
"ize of the world" é simplesmente linda, não tem muito o que dizer. você tem que ouvir. é o tipo de música que é tão boa que te deixa triste. porque, não sei se você sabe, como diz a música do FLAMING LIPS, "do you realize that hapiness makes you cry?". "evening sun" também é bonita, mas nada de mais. e "red light", a última, tem uma bateria que lembra aquela música
do WEEZER que tem o clipe com os Muppets. é uma das mais fracas do cd.
enfim, mais uma vez os STROKES não se arriscaram (ao contrário de seus contemporâneos BLACK REBEL MOTORCYCLE CLUB e WHITE STRIPES, que lançaram álbuns trilhando novos caminhos recentemente).
THE STROKES continua sendo uma ótima banda, mas às vezes fica a impressão de que deviam experimentar um pouco mais...

First Impressions Of Earth sai no Brasil no dia 09 de janeiro.

>>>

e dando uma olhada pelo site do Uol enquanto baixava um vídeo do STOOGES tocando "I wanna be your dog" no Claro Que É Rock, deparei-me com o que? ah, mais uma lista dos shows previstos para 2006. olha só o que ele colocaram (tirei os stones e u2 da lista porque desses dois todo mundo está cansado de saber):
Green Day - março
Oasis - abril, em São Paulo
Coldplay - abril, em São Paulo
Supergrass (no Campari Rock) - 8 de abril, em São Paulo
Mission of Burma (no Campari Rock) - 8 de abril, em São Paulo
LCD Soundsystem (no Skol Beats) - 13 de maio, no Anhembi, em São Paulo
Kasabian (no Claro Que É Rock) - primeiro semestre
Madonna - julho ou agosto, na praia de Copacabana, no Rio
System of a Down (no Chimera Festival) - novembro
Bob Dylan - novembro
Foo Fighters - novembro
My Chemical Romance - novembro



agora o que eu acho: 1. estranho colocarem o KASABIAN no CQER no primeiro semestre, principalmente porque eles tocam em março na Argentina com OASIS e STEREOPHONICS. 2. nunca ouvi falar em MISSIONS OF BURMA. 3. MADONNA na praia (e no inverno?). 4. BOB DYLAN, FOO FIGHTERS e MY CHEMICAL ROMANCE em novembro? Parece a escalação do Claro Que É Rock 2006.

>>>

quer uma dica de filme para este início de ano?
NÃO ASSISTA KING KONG. um puta filme ridículo!! eu sabia disso, mas estava curiosa para ver (e a compania era boa) e fui. quem chora vendo este filme é doente mental.
faça algo que preste e assista JARHEAD (com o horrível tíulo nacional de SOLDADO ANÔNIMO), novo do Sam Mendes (BELEZA AMERICANA e ESTRADA PARA A PERDIÇÃO), com um dos melhores atores da nova geração como protagonista, o Jake Gyllenhaal (DONNIE DARKO, POR UM SENTIDO NA VIDA).
Ou então veja STAY (título nacional: A PASSAGEM), com o Ewan McGregor (TRAINSPOTTING, MOULIN ROUGE) e a Naomi Watts (CIDADE DOS SONHOS, 21 GRAMAS) e dirigido pelo Marc Foster (EM BUSCA DA TERRA DO NUNCA). ainda não assisti nenhum dos dois, mas semana que vem isto será diferente e escreverei sobre ambos aqui. ou não?



>>>

e eu já ia me esquecendo de contar sobre algum show neste primeiro finde do ano, né?
a coisa não está muito boa:
* amanhã, quinta, tem MOP TOP (do rio de janeiro, uma puta imitação de STROKES, em português. vi o show deles no rio e até que dá pra se divertir, mas nada que mereça muita atenção) e MONNO (de bh, bem legal. lembra um pouco THE WALKMEN) na Obra, por R$ 7. Pode esperar por: um dj tocando as mesma musiquinhas indie pop de sempre e o mesmo povinho cool (cu) que é característico do lugar.
* e dia 7, bem, não é um show muito bom, mas sábado tem HATEEN na Matriz, acompanhada do MONNO (de novo! provavelmente a melhor banda da noite). "começa" às 20hrs e custa R$ 15 na portaria e R$ 12 se for adiantado na 53 HC. Para quem não sabe, HATEEN mistura integrantes do STREET BULLDOGS e CPM 22 (eeeca!) e faz (prepare-se)... emo (eeca ao quadrado, porque o emo deles não é aquele que no início foi usado paa classificar bandas ótimas como SUNNY DAY REAL STATE e até ...AND YOU WILL KNOW US BY THE TRAIL OF DEAD, mas sim aquele emo fudido de bandinhas chatas de hardcore melódico que desaceleraram o som em algumas músicas e cantam sobre amor e dores adolescentes da forma mais clichê possível). Pode esperar por: mais 3 bandinhas ridículas de bh abrindo e fazendo aquele sonzinho fuleiro de sempre e um monte de pirralhos e pirralhas insuportáveis, com toda aquela pose fudida, cabelinhos caindo na testa, cintos com fincos, maquiagem nos olhos (ou seja, todos parecem, ou com o vocalista do MY CHEMICAL ROMANCE ou com os caras do finado BLINK 182).

>>>

quer uma boa dica de cd para baixar?
AMEN . Death Before Musick.
porrada. porrada. porrada. escute "please kill me" ou "oblivion stereo".