quinta-feira, 7 de junho de 2007

dois momentos extremos

Outro dia pensei em escrever sobre como é bom sentir que tudo o que você precisa é um lugar quente e confortável, no qual possa deitar e ouvir Charlotte Gainsbourg e Air enquanto toma capuccino e come biscoitinhos caseiros.

Não escrevi.
O momento mudou.

Há pouco o sentimento era o de que a única saída seria enfiar a cabeça em um buraco, fazer nada e esperar. Uma fincada no estômago ao pensar nas coisas que precisam ser feitas.
Lembrar que algumas pessoas parecem viver assim, além de não terem perspectiva, é horrível, mas também aliviante. Não cheguei a este ponto. Não pretendo chegar.

Felizmente momentos assim são passageiros, logo em seguida estou fazendo três coisas ao mesmo tempo e pensando em mais outras um pouco depois. A internet é a minha religião. Ela me salva.

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